Nvidia Quebra Recordes no Q3 de 2025 com Receita de US$ 57 Bilhões e Chips ‘Blackwell’ Esgotados
Quantum News 
Gigante dos chips supera todas as expectativas e consolida a “era da IA” com demanda insaciável por data centers.
A NVIDIA continua sua trajetória imparável no mercado de tecnologia, reportando resultados financeiros históricos para o terceiro trimestre fiscal de 2026 (encerrado em outubro de 2025). A empresa anunciou uma receita recorde de US$ 57 bilhões, um aumento impressionante de 62% em relação ao ano anterior e 22% na comparação trimestral, superando com folga as previsões de Wall Street.
Data Centers e a “Fome” por IA
O motor desse crescimento continua sendo a divisão de Data Center, que gerou sozinha US$ 51,2 bilhões — um salto de 66% ano a ano. A demanda é impulsionada pela corrida global para treinar e operar modelos de inteligência artificial cada vez mais complexos, como o recém-mencionado GPT-5 da OpenAI.
Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia, foi enfático sobre o momento da indústria: “A demanda por computação continua acelerando e se acumulando tanto no treinamento quanto na inferência… Entramos no ciclo virtuoso da IA.”
Chips Blackwell: Esgotados
Um dos destaques do relatório foi a atualização sobre a nova arquitetura de chips Blackwell. Segundo Huang, as vendas estão “fora de série” e os estoques de GPUs para nuvem baseados nessa tecnologia já estão esgotados devido à demanda massiva de gigantes como Microsoft, Google e Meta.
A empresa projeta que a receita do próximo trimestre chegue a US$ 65 bilhões, sinalizando que o “boom” da infraestrutura de IA está longe de desacelerar. Enquanto analistas debatiam sobre uma possível bolha, os números da Nvidia sugerem que o mercado está apenas começando a escalar a infraestrutura necessária para a próxima geração de agentes de IA e computação física.
Reação do Mercado
Com lucros líquidos atingindo US$ 31,9 bilhões (crescimento de 65%), as ações da companhia subiram quase 3% nas negociações após o fechamento, reafirmando a posição da Nvidia como a empresa mais valiosa do mundo e o pilar central da economia moderna de tecnologia.
