O Retorno de Samus Aran após 18 Anos
A espera de quase duas décadas finalmente chegou ao fim. Metroid Prime 4: Beyond, lançado nesta semana, marca o retorno da caçadora de recompensas mais famosa da galáxia e serve como uma das principais vitrines para o poder de processamento do novo Nintendo Switch 2. A análise publicada pelo Engadget destaca que, embora o título seja uma modernização visualmente impressionante da franquia, ele opta por refinar a fórmula clássica em vez de reinventá-la completamente, como fez Breath of the Wild para a série Zelda.
Desempenho Visual no Novo Hardware
Um dos pontos altos da experiência é, sem dúvida, a fidelidade gráfica. O jogo é descrito como o título mais visualmente avançado já produzido pela Nintendo, com ambientes detalhados e efeitos de iluminação que o aproximam de produções de grande orçamento como Horizon Forbidden West, embora mantenha a direção artística estilizada característica da empresa.
Tirando proveito do hardware do Switch 2, o jogo roda a fluidos 4K e 60fps quando o console está no dock, garantindo uma clareza de imagem inédita para a série. No modo portátil, a performance se mantém estável, algo crucial para o ritmo frenético dos combates em primeira pessoa.
Jogabilidade: Novidades e Nostalgia
A estrutura central de Metroid Prime permanece intacta: exploração de biomas alienígenas, escaneamento de fauna e flora, e o desbloqueio progressivo de áreas através de novos equipamentos. A grande novidade mecânica fica por conta das habilidades psíquicas de Samus e sequências envolvendo a misteriosa ‘Vi-O-La’, que trazem variedade ao loop de gameplay.
No entanto, a crítica aponta que essa fidelidade extrema ao passado gera uma sensação constante de déjà vu. O jogo não oferece a liberdade total de exploração não-linear que muitos esperavam após a evolução dos jogos de mundo aberto. Além disso, picos de dificuldade — especialmente uma batalha final descrita como “selvagemente frustrante” — podem testar a paciência até dos veteranos.
Veredito
Metroid Prime 4: Beyond é uma carta de amor aos fãs que aguardaram desde a era do GameCube e Wii. É uma execução impecável e modernizada de um clássico, mas que joga seguro demais para ser considerado revolucionário. Para os donos do novo Switch 2, no entanto, é um título obrigatório que justifica o investimento no novo console.