Nova atualização promete revolucionar o desenvolvimento de software com capacidades avançadas de raciocínio e codificação.
A corrida pela supremacia na inteligência artificial atingiu um novo patamar nesta semana com o lançamento do Claude Opus 4.5 pela Anthropic. O novo modelo chega ao mercado com a promessa audaciosa de recuperar a coroa de “melhor modelo para programação” do mundo, desafiando diretamente os recém-lançados Gemini 3 Pro, da Google, e o GPT-5.1-Codex-Max, da OpenAI.
Desempenho Superior em Codificação
Segundo a Anthropic, o Claude Opus 4.5 não é apenas uma atualização incremental, mas um salto significativo em tarefas de engenharia de software complexas. Em testes de benchmark como o SWE-bench Verified, o modelo atingiu uma pontuação de 80.9%, superando seus concorrentes diretos e demonstrando uma capacidade sem precedentes de lidar com bases de código inteiras, refatoração e correção de bugs multi-arquivos sem perder o contexto.
O modelo mantém a janela de contexto de 200.000 tokens de seu antecessor, mas introduz uma nova eficiência no uso de tokens e um parâmetro de “esforço” ajustável (baixo, médio, alto), permitindo que desenvolvedores equilibrem velocidade e profundidade de raciocínio conforme a necessidade da tarefa.
Guerra de Preços e Acessibilidade
Uma das surpresas mais bem-vindas do anúncio foi a reestruturação de preços. O Claude Opus 4.5 chega custando $5 por milhão de tokens de entrada e $25 por milhão de tokens de saída. Essa redução drástica em relação ao modelo Opus anterior (que custava $15/$75) coloca a ferramenta de ponta ao alcance de muito mais equipes de desenvolvimento e empresas, acirrando a competição econômica contra a OpenAI e o Google.
O Contexto da Semana de IA
O lançamento ocorre em um momento frenético para o setor, apelidado por analistas de “Novembro da IA”. Apenas nos últimos dias, o mercado viu a chegada do Gemini 3 da Google, com foco em raciocínio multimodal, e atualizações significativas na linha GPT da OpenAI. No entanto, a Anthropic parece ter focado sua estratégia em dominar o nicho de agentes autônomos e produtividade técnica, onde a precisão e a confiabilidade são críticas.
Com recursos aprimorados de “uso de computador” (Computer Use), o Opus 4.5 agora pode interagir com interfaces de desktop de forma mais natural, incluindo uma nova ferramenta de zoom para inspecionar detalhes na tela, aproximando-se cada vez mais de um colaborador humano virtual.